segunda-feira, 1 de março de 2010

Luminária de energia solar: O meio ambiente agradece

LUMINÁRIAS PARA ÁREAS EXTERNAS E INTERNAS UTILIZANDO LUZ SOLAR, SEM GASTOS DE ENERGIA ELÉTRICA

Luz química que fica acesa por 12 anos

Hoje, a busca por produtos que visam preservar o meio ambiente é uma necessidade inquestionável. E aplaudimos as boas inciativas, procurando incorporá-las às nossas atividades.
Este é um novo tipo de projeto conhecido como LITROSFERA que emite luz por 12 anos sem precisar recarregar, baterias ou fios. Não precisa se expor ao sol, nem a temperaturas quente ou fria. O material é composto de micro-partículas auto-luminosas, não é tóxico, e seu brilho equivale a mais ou menos uma lâmpada incandescente de 20 watts.
Oferece um brilho constante e contínuo e pode ser customizada para brilhar em qualquer cor. Ela não é afetada pelo calor, nem pelo frio. O material pode ser injetado ou adicionado à pintura. A quantidade de partículas necessárias para fazer alguma coisa brilhar é de 20% do volume total de plástico ou tinta.
Trata-se de novo segmento onde visa a economia de energia elétrica e contribuindo para um mundo sustentável, preservando o meio ambiente com economia de eletricidade. Elas são recarregáveis com luz solar ou ambiente, captando a luz durante o dia e liberando durante à noite.
Seu inventor, Mike P. Kohnen é um engenheiro da área de plásticos. Como pescador ávido que é, pesquisou um modo para que pudesse ver sua vara de pescar na escuridão para saber se um peixe estava mordendo a isca à noite. Hoje, esse material está sendo muito utilizado em decoração de festas, sinalização, decoração para jardins, etc...
Muito na moda, essas luminárias servem para enfeitar, decorar e dar luz ao ambiente. Estão sendo muito utilizadas em jardins, onde servem para iluminar de forma discreta e requintada. Nas cores: Azul, Violeta, Vermelho, Amarelo, Verde, Cor de Rosa, Laranja, e Branca.
Rosemary Costa
 
SITE : http://www.paisagismodigital.com.br/Noticias/Default.aspx?id=Luminária-de-energia-solar:-O-meio-ambiente-agradece&in=104

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

Pesquisadores desenvolvem produtos a partir do reaproveitamento de resíduos

O aproveitamento de resíduos faz parte da pauta sustentabilidade, tão falada nos últimos tempos, e traz benefícios como a redução do desperdício, dos impactos ambientais e o aumento do crescimento econômico. Diante disto, pesquisadores da Universidade Federal de Lavras (UFLA) trabalham no desenvolvimento de novos produtos, destinados à alimentação humana e animal, a partir do aproveitamento de resíduos agroindustriais.

"O projeto foi aprovado no edital para grupos emergentes de pesquisa da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais (Fapemig) e a ele estão submetidos três subprojetos relacionados ao aproveitamento de resíduos", explica o coordenador dos trabalhos, Carlos José Pimenta, do Departamento de Ciência e Tecnologia de Alimentos da UFLA.


DOCE DE CAFÉ COM LEITE

Seguindo essa linha, o grupo da UFLA resolveu unir ao sabor da tradicional mistura de café com leite o doce, outra tradição mineira. O doce de café com leite é uma inovação. Primeiro, por se tratar de um produto inexistente no mercado. Segundo, por utilizar um resíduo em sua produção, o soro de leite, muitas vezes descartado pela indústria de laticínios. "Precisávamos chegar na formulação ideal para fazer o doce e encontrar a melhor maneira de inserir nele o café", conta a responsável pela pesquisa, Larissa Ferreira.
Primeiro foi feita uma análise de concentração do café, para que não ficasse fraco nem forte, mas ideal. Em seguida, foram testadas as concentrações do soro de leite e realizados testes sensoriais. "Os resultados ficaram próximos, o que dificultou a escolha da quantidade ideal", relata Ferreira.
Futuramente, a intenção dos pesquisadores é também substituir o amido pela mucilagem do café, uma substância viscosa localizada entre a casca e a semente do grão. Ela tem propriedades nutricionais similares e funciona com o mesmo princípio, de dar viscosidade. "Até o momento, a substância é descartada na natureza, o que constitui um dos maiores problemas ambientais do descascamento do café. Aproveitar esse resíduo é um projeto inédito", adianta Carlos José Pimenta.
O doce de café com leite já pode ser considerado um produto, mas ainda não está no mercado. O último passo para que esteja pronto para as vendas é definir sua vida de prateleira, ou seja, o prazo de validade. O processo não é simples, pois é preciso investigar quanto tempo suas características físicas e químicas permanecem estáveis. Este será o projeto de doutorado de Larissa Ferreira. Enquanto a pesquisadora não conclui a investigação, os apreciadores de doces e de café com leite devem esperar mais um pouco para experimentar o novo sabor.


RAÇÃO

Em outra linha, a pesquisa da Universidade Federal de Lavras está relacionada à piscicultura. A partir do aproveitamento de diferentes tipos de resíduos, os pesquisadores pretendem reduzir custos para os pequenos produtores e diminuir o impacto ambiental. Um dos trabalhos utiliza a melancia. Na produção de frutas minimamente processadas, aquelas que encontramos nos supermercados descascadas, cortadas, embaladas e prontas para o consumo, retira-se somente a polpa e a casca vira resíduo. "Aproveitamos a casca da melancia para obter um tipo de ração", explica Pimenta.

A partir dos resultados positivos, os pesquisadores investigaram mais dois tipos de resíduos para a alimentação de peixes: a casca do café e os resíduos da filetagem dos próprios peixes. "Utilizamos o mesmo processo para obter a ração a partir da casca do café. Conseguimos otimizá-lo a partir da experiência anterior com a melancia", relata Carlos José Pimenta.
A casca do café, quando reaproveitada, serve de adubo orgânico. Utilizá-la para alimentação de peixes é uma novidade. "Os resultados também foram positivos e similares aos da casca da melancia", completa. A filetagem, por sua vez, propõe utilizar as sobras do peixe, antes descartadas, para alimentá-lo. Segundo Pimenta, é o projeto mais viável para pequenos produtores.



SITE
http://www.agrosoft.org.br/agropag/213470.htm

terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

Esgoto substitui adubo e aumenta produção de madeira de eucaliptos

Felipe Maeda Camargo - Agência USP - 01/02/2010


O lodo de esgoto, em uma dose de 7,7 toneladas por hectare, aumenta em 8% o volume de madeira com casca no cultivo de eucalipto em relação ao uso somente de adubos minerais.

Esse foi um dos principais resultados que a engenheira agrônoma Lúcia Pittol Firme constatou em sua tese de doutorado, que faz parte de um experimento realizado pelo Centro de Energia Nuclear na Agricultura (CENA) da Escola Superior Luiz de Queiroz (Esalq) da USP, em Piracicaba.


Menos adubos por hectare

No tratamento com adubo mineral de modo convencional, com aplicação de 84 quilos (kg) por hectare de fósforo e 142 kg por hectare de nitrogênio, o volume de madeira obtido foi de 150 metros cúbicos (m³) por hectare.

Já com a aplicação de 7,7 toneladas por hectare de lodo e 28 kg por hectare de fósforo, sem adição de nitrogênio, foi estimado um volume de madeira de 162 m³ por hectare.

Além de aumentar a produtividade, a aplicação de lodo nessa dose permite reduzir o uso de adubos de nitrogênio e fosfato em, respectivamente, 100% e 66%.


Minerais nas plantas

Além disso, se observou que, conforme se aumentava a dose de lodo, também crescia a quantidade de minerais, como ferro, cobre, zinco e magnésio. A quantidade desses elementos aumentava tanto no solo como na biomassa total da planta, que é composta por lenha, folha, casco e galho.

Apesar disso, Lúcia afirma que o lodo não possui todos os minerais necessários para a adubação. Por exemplo, no experimento, devido ao baixo teor de potássio no lodo, foi aplicado 175 kg por hectare desse mineral. Em compensação, a pesquisadora diz que o lodo não causou a contaminação do sistema solo-planta.


Adubo de lodo

Com parceria da Suzano Papel e Celulose, empresa de base florestal, o experimento foi conduzido em área comercial da empresa, em Itatinga (SP). Para verificar os efeitos do lodo de esgoto, Lúcia preparou quatro doses diferentes para lodo, quatro para nitrogênio e quatro para fósforo. "Primeiro aplicamos o lodo sozinho. Depois, para cada tratamento foi aplicada uma quantidade de fosfato e nitrogênio", explica Lúcia.

Da combinação das doses de cada um desses componentes do experimento, se obteve 64 tratamentos. Houve ainda uma repetição da aplicação das combinações para verificação dos dados, somando 128 tratamentos.

Feitas as aplicações das doses, após 43 meses do plantio, Lúcia coletou os dados. No final, se chegou à quantidade de 7,7 toneladas por hectare como dose ideal do lodo.

Segundo Lúcia, foi estabelecida essa quantidade não somente pela produtividade, mas também porque é a dose que contém a quantidade limite de nitrogênio (de 142 kg por hectare), de acordo com o critério estabelecido pela resolução 375 do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama) do Ministério do Meio Ambiente.


Vantagens e desvantagens

Lúcia lista alguns benefícios da aplicação de lodo de esgoto. Ela destaca o aumento na produtividade e diminuição dos custos, visto que a utilização do lodo não é cara e, com ele, se usa menos adubos minerais, que têm um preço elevado.

Porém, dependendo da origem do lodo, ele pode conter metais pesados, resíduos orgânicos tóxicos e outros componentes danosos à produção agrícola e à saúde humana.

No caso do experimento, foi utilizado lodo de esgoto da Estação de Tratamento de Jundiaí (SP). O professor acredita que a utilização do lodo como adubo depende do município de origem e, principalmente, do tratamento que teve: "Com tratamento adequado, (o lodo) poderá ter um aproveitamento na agricultura".

Fonte:
Inovação Tecnológica

segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

Como montar um escritório verde?

Veja esta outra matéria:
Como Fazer Melhor / sustentabilidade - Revista Pequenas Empresas & Grandes Negócios

Prédios ecológicos melhoram o planeta e também o caixa de sua empresa

Por Carin Hommonay Petti
Os chamados prédios verdes são benéficos para o meio ambiente, reduzem os custos e aumentam os lucros das empresas. A construção é 5% a 10% mais cara que a de um edifício convencional, mas o investimento se paga em dois anos, afirma Nelson Kawakami, diretor-executivo da ONG Green Building Council Brasil. A diminuição de custos, que é permanente, chega a 50% do consumo de água e a 45% do gasto com energia, segundo a consultoria ambiental Instituto Muda. “Mesmo pequenas mudanças, como a troca de torneiras e válvulas da descarga, permitem ganhos consideráveis”, diz o sócio da empresa Alexandre Furlan Braz. Ao lado ele mostra as principais características dos prédios verdes.


BOAS MEDIDAS Inteligência a serviço do bolso e do meio ambiente
Alexandre Affonso
1> As placas captam a energia solar, utilizada para o aquecimento da água

2> Os aparelhos de ar condicionado têm certificado de economia de energia emitido pela Eletrobrás em parceria com o Inmetro

3> Claraboias e janelas favorecem a iluminação natural, reduzem o consumo de energia elétrica e melhoram as condições de trabalho. Um exemplo: na empresa americana de biotecnologia Genzyme, nos arredores de Boston, a produtividade dos funcionários aumentou 15% e as ausências por doença caíram 5% após a mudança da sede para um prédio com muitas janelas e teto de vidro

4> Floreiras nas janelas contribuem para reduzir a temperatura do interior do prédio

5> A água da chuva, captada no telhado, é levada pelas calhas a um tanque para armazenagem e depois utilizada para lavar áreas comuns e regar o jardim

6> O consumo de energia elétrica pode cair até 40% com a instalação de sensores de presença para acionar as luzes de locais menos movimentados, como garagens e escadas

7> Os restos de frutas consumidas pelos funcionários, folhas secas e a grama cortada vão para a compostagem, que transforma o lixo em adubo orgânico

8> Vidros especiais, conhecidos como low-e, deixam a luz entrar sem esquentar demais o ambiente

9> Cobrir o telhado e as paredes com plantas ajuda a resfriar o interior do prédio e a economizar com o ar-condicionado
Alexandre Affonso
1> Canecas substituem os copos descartáveis

2> Caixas sob as mesas servem para coleta de papel usado. Em cada andar há cestos de lixo para reaproveitamento. O material pode ser doado a cooperativas dedicadas à reciclagem
Alexandre Affonso
1> A descarga tem dois dispositivos: um para vazão de seis litros de água, para resíduos sólidos, e outro para três litros, destinado a líquidos

2> A água do chuveiro dos funcionários é reutilizada nas descargas

3> Torneiras de pressão ou acionadas por sensores ajudam a reduzir o consumo de água em até 40%

COMECE CERTO Cinco formas de reduzir o impacto ambiental na hora da construção
Em um prédio comercial de 18 andares há mais emissão de carbono em dois anos de obras do que em dez anos de uso do edifício, mostra um levantamento feito por Roberto Marin, sócio-diretor da consultoria ATA (Ativos Técnicos Ambientais). Marin e Alexandre Furlan Braz, sócio do Instituto Muda, dão algumas dicas para minimizar o problema:

>>> Utilize madeira certificada. O desmatamento é causa de 70% das emissões de gases do efeito estufa no Brasil

>>> Use materiais reciclados,como aço, ferro e peças de demolição

>>> Contrate projetos arquitetônicos com menor emprego de aço e cimento. A sua produção gera emissões de carbono

>>> Procure usar cimento do tipo CP 3 e CP 4, produzidos com resíduos industriais

>>> Nunca descarte o material na rua. Contrate caçambas ou leve o entulho a pontos de coleta e reciclagem da prefeitura


Site:
http://revistapegn.globo.com/Revista/Common/0,,EMI108046-17157,00-COMO+MONTAR+UM+ESCRITORIO+VERDE.html

Garrafa PET revive no telhado

Reportagem / econegócio - Revista Pequenas Empresas & Grandes Negócios

Empresa amazonense investiu R$ 3 milhões para criar telhas de plástico reciclado semelhantes às de cerâmica, porém mais leves e duráveis

Por Sérgio Tauhata
A ideia de fabricar telhados a partir de garrafas PET é resultado de inspiração e, acima de tudo, de muito trabalho. O engenheiro eletrônico Luiz Antonio Pereira Formariz, de 34 anos, pesquisou por dois anos antes de tornar-se empreendedor. Há 12 anos criou a Telhas Leve, em Manaus, no Amazonas, com investimento de R$ 3 milhões, para produzir telhas a partir de plástico reciclado. As peças pesam um décimo das feitas de barro. A durabilidade é, no mínimo, o dobro da tradicional, mas pode ser até cinco vezes maior.

Com 80 representantes no país, a empresa fabrica 30 mil telhas por mês e fatura R$ 1,3 milhão por ano. A inovação custa ao consumidor duas vezes e meia o preço das telhas convencionais. No entanto, a estrutura de sustentação do telhado sai por um quarto do preço da tradicional. A companhia afirma que a economia com a estrutura compensa o valor maior da cobertura. “O mercado para esse tipo de produto cresce pouco, mas de maneira consistente. Falta mudar a cultura da construção”, afirma Formariz.

FABIANO ACCORSI
ANTI-UV
As telhas recebem tratamento contra radiação solar para assegurar
a durabilidade. A fixação é feita com pinos e abraçadeiras que
acompanham os lotes
 Divulgação
TELHADO COLORIDO
A companhia fabrica telhas em cinco cores.
A marrom-cerâmica reproduz com fidelidade
o tom das peças tradicionais, feitas com barro
 Divulgação
EMPREGOS INDIRETOS
A empresa adquire 50 toneladas de garrafas PET
por mês de 65 cooperativas de catadores em
Manaus. A atividade beneficia famílias inteiras,
totalizando 400 pessoas
 Divulgação
PRODUÇÃO ENXUTA
Cada injetora elétrica leva 30 segundos para
fabricar uma telha.O plástico é lavado, moído
e segue paraas máquinas, que derretem e inserem
o material dentro dos moldes



Fonte:
http://revistapegn.globo.com/Revista/Common/0,,EMI107773-17171,00-GARRAFA%20PET%20REVIVE%20NO%20TELHADO.html